domingo, 24 de junho de 2012

quando voltei "Agostinho neto"



“Quando voltei
as casuarinas tinham desaparecido da cidade.
E também tu
amigo Liceu (Vieira Dias)
voz consoladora dos ritmos quentes da farra
nas noites dos sábados infalíveis”.
Alda Lara, porém, trazia a Angola social à flor dos lábios nos poemas de amargura que escrevia durante a sua diáspora estudantil, pensando no regresso adivinhado e decidido:
“Quando eu voltar,
que se alongue sobre o mar
o meu canto ao Criador!
Porque me deu vida e amor
para voltar.

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